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Conhecimento popular: a sabedoria sobre a natureza e a preocupação já vem desde os Povos Indígenas.

  • Foto do escritor: EcoAmb Consultoria
    EcoAmb Consultoria
  • 20 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

No mês de agosto, no dia 9, foi criada uma data para homenagear os Povos Indígenas. Essa data foi criada pela ONU, com intuito de homenagear e reconhecer as tradições e contribuições culturais e reafirmar as garantias previstas sobre os Direitos do Povos Indígenas.


Você sabia que muito do conhecimento científico de hoje foi iniciado através de observações e trocas de conhecimentos com os povos tradicionais? Apesar de haver muitos questionamentos, frutos de antigos pensamentos e crenças de preconceito, a ciência e o conhecimento tradicional estão interligadas há muito tempo. Há um falso pensamento de que o conhecimento científico é mais importante que o conhecimento tradicional, mas a verdade é que os dois tem o mesmo valor e um pode complementar e ajudar o outro.

Atualmente existem diversas iniciativas que visam resgatar, integrar e valorizar o conhecimento tradicional. Hoje, as universidades buscam integrar o conhecimento dos povos tradicionais, em disciplinas que abordam a importância desse conhecimento.

É o chamado etnoconhecimento que se refere especialmente ao que os indígenas, quilombolas, pescadores e outras comunidades tradicionais ou locais e que buscam viver em sintonia com o ambiente e seus recursos naturais, têm para ensinar as pessoas que vivem no meio mais urbanizado.

Um exemplo disso é a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que oferece disciplinas do Programa Transversal em Saberes Tradicionais. As disciplinas são ministradas por xamãs indígenas, afrodescendentes, cantores de congado, reisado e candomblé e pesquisadores convidados. A ideia é romper com a hierarquia entre pesquisadores e “pesquisados”. Existem conhecimentos tradicionais na área de educação, saúde, arquitetura, biologia, química, bioquímica etc. Os mestres e sábios trazem outra forma de ensinar, baseadas em testemunhos, canções, narrativas míticas, para falar de plantas medicinais, cerâmica, arquitetura, técnicas de saúde, entre outros.

A etnobotânica, isto é, a ciência que estuda as plantas medicinais, demonstra a ligação entre a ciência e os conhecimentos tradicionais. Estudos mostram que cerca de 75% dos princípios ativos isolados de plantas superiores foram indicados por comunidades tradicionais.

Tudo isso nos mostra que os povos indígenas tem muito conhecimento a nos transmitir, o conhecimento sobre as plantas medicinais pode trazer muitas descobertas para o tratamento de doenças. Para os índios, nós estamos interligados e conectados com a natureza, o respeito e a importância que cada elemento da natureza tem é o olhar diferencial que eles possuem para manter uma relação saudável e sustentável com o meio em que vivem. A relação que esses povos tem com a natureza e a forma como eles vivem integrados com o meio em que vivem, é algo que precisamos observar e aprender.

E aí gostou de saber mais um pouco sobre os povos indígenas? Espero que tenha despertado em você um novo olhar sobre a cultura dos povos tradicionais e uma nova possibilidade de olhar e se relacionar com a natureza em sua volta.




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